quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Qual é o Problema?


O que de fato tem acontecido com o mundo? A desordem, a inversão de valores, a maldade e malícia implantada dentre os homens, afinal, todas estas coisas são frutos e são originadas de que?

Na verdade, todas estas coisas são nulas e não existem. Sim, não existem de fato. São apenas definições, assim dizia Albert Einstein. Ele faz esta afirmação ao ser indagado pelo seu professor com a seguinte pergunta: “Se Deus criou tudo, então Deus fez o mal? Pois o mal existe, e partindo do preceito de que nossas obras são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal?”. Einstein então exemplifica: 

-Professor, o frio existe?”
-Que pergunta é essa? Lógico que existe, ou por acaso você nunca sentiu frio?”
Einstein respondeu:                                                 
-De fato, senhor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é a ausência de calor. Todo corpo ou objeto é susceptível de estudo quando possui ou transmite energia, o calor é o que faz com que este corpo tenha ou transmita energia (...)
Nós criamos essa definição para descrever como nos sentimos se não temos calor.
-E, existe a escuridão?  Continuou o estudante.
O professor respondeu: - Existe.
Einstein respondeu:
-Novamente comete um erro, senhor, a escuridão também não existe. A escuridão na realidade é a ausência de luz.
A luz pode-se estudar, a escuridão não!
Até existe o prisma de Nichols para decompor a luz branca nas várias cores de que está composta, com suas diferentes longitudes de ondas (...)
Escuridão é uma definição que o homem desenvolveu para descrever o que acontece quando não há luz presente.
-Senhor, o mal existe?
O professor respondeu:
-Claro que sim, lógico que existe, como disse desde o começo, vemos estupros, crimes e violência no mundo todo, essas coisas são do mal.
E Einstein respondeu:
-O mal não existe, pelo menos não existe por si mesmo. O mal é simplesmente a ausência do bem, (...) o mal é uma definição que o homem criou para descrever a ausência de Deus.
Deus não criou o mal.
Não é como a fé ou como o amor, que existem como existem o calor e a luz.
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações.
É como acontece com o frio quando não há calor, ou a escuridão quando não há luz.

A Bíblia afirma em Gênesis 1:27 “E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Poderíamos questionar, então, que se nós somos imagem e semelhança do único perfeito, criador dos céus e da Terra, porque somos míseros pecadores? Porque há maldade em nosso meio? Já que nós somos a imagem de Deus, seria Deus mau? Não. Deus Criou todo o ser vivente, e após isso, fez o homem, chamado a coroa da sua criação. Só que, assim como hoje, desde o princípio no Éden, com Adão e Eva, a liberdade já havia sido dada por Deus, Ele já havia dado o livre-arbítrio de escolha e decisões. A Bíblia relata isto em Genesis 2:16-18, em que se diz: “E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Podemos perceber, desta forma, que Adão e Eva tiveram a oportunidade de obedecer ou não a voz de Deus, porém, as consequências já haviam sido precavidas. Até o momento em que o pecado, ou seja, desobediência das leis de Deus, não havia sido cometido, ainda havia pureza e santidade entre eles, ainda havia semelhança com Deus, (E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam. Gn 2:25). Mas a partir do momento em que Adão e Eva decidem ouvir a voz da serpente e desobedecem a Deus, ambos se envergonham de si mesmo, perdendo a pureza que possuíam (Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais. Gn 3:7 / E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me. E Deus disse: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste tu da árvore de que te ordenei que não comesses? Gn 3:10-11). Desde então, pela primeira vez, o homem conheceu o pecado, o erro, a malícia e a impureza. Estas coisas fazem o homem ser diferentes de Deus, estas coisas afastam o homem de Deus. Entretanto, não podemos dizer que a partir deste erro de Adão e Eva todos os homens herdaram o mau, ou que o erro está sobre nós até hoje como um tipo de maldição. 
Lembremos daquele no qual a Bíblia fala que foi o cordeiro que tirou o pecado do mundo: Jesus Cristo. Por que Ele tirou o pecado do mundo, como pôde? Simplesmente pelo fato dele ser o único sem ter pecados. E já que o salário do pecado é a morte, Jesus, que era o único merecedor de Vida, por ser puro e santo, preferiu morrer pelos nossos pecados, e deu a sua vida para que pudéssemos ter vida. Ele morreu a nossa morte, para que vivamos a sua vida (...Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância. Jo 10:10b). Ele possuía crédito para fazer isso, era o único que podia pagar pelos pecados, já que não os tinha praticado. E de forma que aniquilasse os erros cometidos por todos nós, ele se doou, nos salvando através de sua graça (Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa. Porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça, que é de um só homem, Jesus Cristo, abundou sobre muitos. Rm 5:15).                             
 Porém, ainda assim o mundo continua mau, continua ruim, perverso, iníquo, cheio de inversão de valores, e isso é completamente incoerente com o feito. Não faz sentido: Jesus morreu na cruz pra limpar os pecados, e eles continuam aqui. Na verdade, o que acontece é que assim como no começo de tudo, Deus ainda nos dá o livre arbítrio de querermos ou não aceitar o sacrifício de Jesus, e infelizmente, a maioria de nós fazemos com que este sacrifício tenha sido NULO. Infelizmente, a maioria de nós prefere viver uma vida sem Deus, sem Jesus e afastada dele. Este é o ponto. Essa é a resposta para o problema.
 
O mal é o resultado da humanidade não ter Deus presente em seus corações. (Albert Einstein)

Todo o problema em que o mundo vive pode ser caracterizado como uma coisa MÁ. Desonestidade, mentira, corrupção, morte, estupro, preconceitos, criminalidade, assalto, roubos e todas essas coisas são denominadas coisas do mal. “O mal tem invadido a nossa sociedade”. Porém, como vimos no dito de Einstein, o mal é apenas uma definição para a falta de Deus na humanidade. E é exatamente este o problema. As pessoas inverteram a ordem das coisas e tem vivido em um mundo em que a presença de Deus tem sido cada vez mais menosprezada por todos.       
                                                
Mas a causa do problema, para ser esclarecida de forma mais simples, poderia ser dita como a falta de amor. A Bíblia afirma que Deus é amor, então, consequentemente onde não há Deus, não há o amor (Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor. 1Jo 4:8). E é justamente pela falta de amor entre os homens que podemos justificar o mundo e a sociedade de dores em que temos vívido. Pessoas que não tem amor, pessoas que não conhecem a Deus. A falta do amor, a falta de Deus nas pessoas é o que as levam a tomarem atitudes egoístas, onde cada um pensa apenas em si, independente se o próximo será ou não prejudicado. O que importa é que eu esteja satisfeito. Por isso as pessoas roubam, matam, são corrompidas, mentem, faltam com a honestidade, pois as pessoas pensam apenas nelas mesmas e em seus próprios interesses. Por exemplo, a corrupção que rola solta dentre as autoridades políticas. A maioria dos políticos não estão nem um pouco preocupados com quem está passando fome no nordeste, ou com quem está morrendo vítima da criminalidade, o que eles querem é dinheiro, independente de lei ou de qualquer outra coisa. Eles querem status, eles querem bem estar próprio e estabilidade. O amor com a sociedade é quase que inexistente. Não há pensamento em Deus. Da mesma forma, não há amor quando um filho mente para o pai diversas vezes. Não há amor quando há traição em um casamento. Não há amor pela pessoa que pode ser ferida. Não há Deus.
Jesus fala do principio das dores no mundo em Mateus 24, relatando
“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome. Nesse tempo muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.             
E, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.”  (Mt 24:6-12)

Ou seja, tudo o que vivemos hoje já era previsto por Jesus. A iniquidade, grande responsável pelo esfriamento do amor entre muitos, nada mais é do que o conformismo com o pecado. O conformismo com o pecado faz com que o amor se esfrie, ou seja, faz com que as pessoas se afastem de Deus, logo, o mundo que se conforma com o pecado, com a desobediência às leis de Deus, não tem como ser um mundo onde haja bondade. O mundo só seria melhor se houvesse a presença de Deus, onde as pessoas respeitassem os mandamentos e as leis de Cristo, que muitas vezes são princípios básicos da moral de um individuo que nem mesmo sabe quem é Deus.