Dos melhores, o perfeito. Dos presentes, o mais constante, o de sempre. De amor, tenho a maior prova. De ajuda, todos os dias, todas as horas. Dos cansáveis, o incansável. Dos sem tempo, o que está ao meu dispor a qualquer momento. É, eu tenho um amigo assim. Um só, o Único.
Ele faz tudo por mim. A diferença deste meu amigo para os outros é que este é incansável. Os meus outros poucos amigos que já me ajudam tanto e que já são tão raros são limitáveis, mas este não. Este me dá tudo o que eu preciso, e ele consegue acertar sempre. Ele sabe o que realmente é minha necessidade, sabe me falar sempre as coisas certas nas horas certas. Me da total atenção, total carinho. Tem o maior zelo comigo. Ele me entende, mesmo quando nem eu me entendo.
Só tem um problema. O problema sou EU. Eu o desprezo as vezes. Trato-o muito mal em algumas ocasiões. Só falo com ele quando eu quero. Eu sei que este meu amigo me da tudo de melhor, mas mesmo assim eu duvido e desconfio dele em determinados momentos. As vezes acho que ele está me fazendo sofrer pela minha incapacidade de confiar suficientemente na sabedoria que ele possui, que é incomparável com a minha, e acabo o subestimando. Mas por mais que eu faça isso todos os dias, diversas vezes, ele nunca sai do meu lado. Nada que eu faça de errado é suficiente para acabar com o amor que ele sente por mim, nada que os outros façam acabará jamais com o que ele sente por mim, nenhuma circunstância, nada cessará, ele me garantiu isso. Ele sempre fica comigo, nunca me desampara, porque um dia eu quis ser amiga dele e depois desse dia Ele nunca mais saiu da minha vida. Por mais que ele fique triste comigo, por mais que eu erre com ele, o machuque, e eu faço isso sempre, incansavelmente, quando eu vejo o meu erro e peço para ele me desculpar, ele aceita as minhas desculpas na hora.
Na verdade, vou contar uma coisa. O meu amigo não é de carne e osso. Ele já foi, mas não é mais, pois ele morreu. E eu sou a culpada. Eu o matei. Sim, eu o matei.
Eu o matei porque eu faço tudo errado sempre, eu não tenho noção dos meus erros, e alguém tinha que pagar o preço das minhas falhas, porque são tantas, que a única forma de pagar esta alta dívida seria com a minha vida, então eu não poderia estar aqui. Mas eu tenho um amigo que um dia fez isso por mim. Ele morreu por mim. Ele era o único que poderia fazer isso, pois ele não tinha erros, não era falho, Ele não tinha dívidas a pagar, então tinha créditos para pagar as minhas dívidas, podia se doar, e ele se deu por mim. Morreu a minha morte para que eu pudesse viver a vida dele. O meu amigo me salvou. Foi a maior demonstração de amor que já recebi.
O meu melhor amigo não precisava disso, já tinha a salvação, não seria condenado por nada pois não tinha nada para ser condenado. Ele era filho do Rei, era o próprio Rei.
Mas Ele, o Rei, o filho do Rei, escolheu vir aqui, e entender como é sentir a dor de viver em um mundo como este, em um mundo ruim, de sofrimento, de fome, tristeza, angustia, ódio, e de todas essas coisas que nós estamos cansados de saber que existe e sofrer tudo o que eu sofro, aliás, ele sofreu tudo o que eu não suportaria sofrer, só para me entender melhor e poder dizer "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". E de fato venceu.
Eu o matei porque eu faço tudo errado sempre, eu não tenho noção dos meus erros, e alguém tinha que pagar o preço das minhas falhas, porque são tantas, que a única forma de pagar esta alta dívida seria com a minha vida, então eu não poderia estar aqui. Mas eu tenho um amigo que um dia fez isso por mim. Ele morreu por mim. Ele era o único que poderia fazer isso, pois ele não tinha erros, não era falho, Ele não tinha dívidas a pagar, então tinha créditos para pagar as minhas dívidas, podia se doar, e ele se deu por mim. Morreu a minha morte para que eu pudesse viver a vida dele. O meu amigo me salvou. Foi a maior demonstração de amor que já recebi.
O meu melhor amigo não precisava disso, já tinha a salvação, não seria condenado por nada pois não tinha nada para ser condenado. Ele era filho do Rei, era o próprio Rei.
Mas Ele, o Rei, o filho do Rei, escolheu vir aqui, e entender como é sentir a dor de viver em um mundo como este, em um mundo ruim, de sofrimento, de fome, tristeza, angustia, ódio, e de todas essas coisas que nós estamos cansados de saber que existe e sofrer tudo o que eu sofro, aliás, ele sofreu tudo o que eu não suportaria sofrer, só para me entender melhor e poder dizer "No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo". E de fato venceu.
O mundo realmente não mudou tanto, continua um horror. Talvez por isso um dia eu não tivesse compreendido porque falavam que o meu melhor amigo morreu pra me salvar, pra me dar uma nova vida, se eu nem existia quando tudo aconteceu. E se ele morreu pra dar uma nova vida, por que tudo continua ruim? Hoje eu entendo que sou merecedora de morte por tudo que faço, por todos meus erros, mas como eu aceitei meu melhor amigo como meu salvador eu tenho a vida. Não falo desta vida que todos nós temos, mas falo daquela que é eterna. E esta seria impossível sem o sacrifício do meu melhor amigo.
Esta é a mais importante, e esta Ele me deu a oportunidade de receber a partir do momento em que morreu por mim, em meu lugar. Esta sim, será sem dor, sem sofrimento.
Esta é a mais importante, e esta Ele me deu a oportunidade de receber a partir do momento em que morreu por mim, em meu lugar. Esta sim, será sem dor, sem sofrimento.
Então me restam duas opções. Reconhecer o sacrifício do meu melhor amigo, e viver a vida dele, mostrando a todos tudo o que ele fez por mim e faz até hoje, sem ter vergonha, e deixando que ele seja visto atravez da minha vida; ou simplesmente esquecer, viver minha própria vida como se todo o sacrifício feito fosse em vão, como se o que ele fez fosse desnecessário ou simplesmente natural, normal.
Eu escolho mostrar a grande demonstração do meu amigo, é o mínimo que eu faço. Viver a vida dele é o meu melhor modo de vida, é o modo mais certo, mais confiante e sem dor.
Eu escolho mostrar a grande demonstração do meu amigo, é o mínimo que eu faço. Viver a vida dele é o meu melhor modo de vida, é o modo mais certo, mais confiante e sem dor.
Ele morreu, mas está vivo, pois ressuscitou. Não está mais entre nós, mas em nós, se assim o quisermos.
"Quem é que condena? Pois é Cristo quem morreu, ou antes quem ressuscitou dentre os mortos, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.
Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada?
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir,
Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor."
Romanos 8:34-39
Romanos 8:34-39